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CASOS CLÍNICOS

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Identificação: Distensão Abdominal

Quadro Clínico: Distensão abdominal sem algia associada.

Distensão Abdominal

Diagnóstico:

Distensão abdominal sem algia associada. Abdome agudo. Suspeita infarto mesentérico

Volumosa distensão de segmentos de alças jejunais e ileais (até 6,2 cm), apresentando transição abrupta de calibre em alça de delgado nas regiões hipogástrica e fossa ilíaca direita, vezes formando nível hidroaéreo, associado a ingurgitamento dos vasos e densificação da gordura mesentérica, sugerindo a possibilidade de abdômen obstrutivo por hérnia interna, não podendo excluir outras etiologias, tais como aderência / brida. 

Hérnia inguinal direita contendo alça intestinal com conteúdo líquido, com borramento dos planos gordurosos periféricos, que pode corresponder ao ponto obstrutivo intestinal.
Imagens gasosas na região supra-púbica.

 

Pseudo obstrução colônica também conhecida como Síndrome de Ogilvie é uma condição potencialmente fatal, cursando com  distensão colônica aguda sem obstrução mecânica de base. Define-se pseudo obstrução com  dilatação colônica, na ausência de qualquer mecanismo obstrutivo.

É uma entidade rara, que geralmente ocorre em pacientes hospitalizados portadores de alguma doença clínica ou cirúrgica. Associa-se a várias condições sejam traumáticas, obstétricas, cirúrgicas, cardiorrespiratórias, neurológicas, dentre outras.

O quadro clínico é de constipação, náuseas, vômitos e distensão abdominal. A pseudo-obstrução pode apresentar-se com súbito aumento indolor do cólon proximal acompanhado por distensão com ruídos hidroaéreos anormais, mas não ausentes.

A despeito da ausência de mecanismo obstrutivo, pacientes podem apresentar necrose e perfuração intestinal , especialmente se a dilatação é grave, podendo evoluir para peritonite.

O aspecto típico da pseudo obstrução colônica é a presença de dilatação do intestino grosso, frequentemente mascarado sem evidência de um ponto de transição abrupta ou mecanismo obstrutivo. Pode-se observar um ponto de transição gradual próximo ou na flexura esplênica.

A teoria mais aceita para explicar a sua fisiopatologia refere-se à excessiva supressão parassimpática, estimulação simpática ou ambas, que resultam em atonia do cólon.

https://radiopaedia.org/articles/8553

https://doi.org/10.1590/S0102-67202009000200012