Imagem arredondada de partes moles em tecido celular subcutâneo/asa alar direita promovendo estreitamento do vestíbulo nasal homolateral, associado a remodelamento ósseo.
Considerar a possibilidade de cisto nasolabial, neurinoma/fibroma ou outra etiologia.
Cistos nasolabiais, também conhecidos como cistos nasoalveolares ou cistos Klestadt são raros cistos não odontogênicos que se desenvolvem na região nasal alar inferior.
São mais frequentes em mulheres e mais comuns na quarta década.
Clinicamente apresentam-se como aumento de partes moles assintomático da região alar. Em geral a procura por assistência médica ocorre por suspeita de infecção dentária ou por deformidade/desfiguração da face.
O cisto deriva de células epiteliais retidas do mesênquima após da fusão dos processos nasal medial e lateral, e da proeminência maxilar durante a vida fetal ou devido a persistência de remanescentes epiteliais do ducto nasolacrimal estendendo-se entre o processo nasal lateral e a proeminência maxilar.
A tomografia computadorizada mostra uma lesão de partes moles bem demarcada, arredondada, homogênea e de baixa densidade na região nasolabial. Podem ser observadas evidências de remodelamento ósseo adjacente.
Na Ressonância magnética observa-se nas sequências de hiposinal em T1 e hipersinal em T2.
O diagnóstico do cisto nasaalveolar é clínico e topográfico, com visualização e palpação na área afetada. O exame de eleição é a tomografia computadorizada que confirma a suspeita clínica que pode mostrar em alguns casos erosão mandibular.