Aneurismas intracranianos conferem alto risco para hemorragia subaracnoidea ( HSA) que é uma condição potencialmente devastadora, embora muitos aneurismas permanecerão assintomáticos por toda a vida do paciente. O estudo por imagem é importante em todos estágios no cuidado dos pacientes que abrigam um aneurisma não roto, estabelecendo o diagnóstico, determinando as opções terapêuticas, supervisão rigorosa em pacientes que não escolheram o tratamento, aneurismas que têm um risco de sangramento baixo, no qual o tratamento não foi indicado, e para os casos de seguimento pós-tratamento. Neuroimagem é igualmente importante nos pacientes que cursaram com HSA. A angiografia digital dos vasos intracranianos permanece o padrão ouro para estudo dos aneurismas, devido a alta resolução espacial e temporal. À medida que aperfeiçoam a tecnologia de imagem não invasiva, tais como angiotomografia ou angiorressonância, melhoram a precisão diagnóstica, aproximando-se da acurácia da angiografia digital.
Cerca de 20-30% dos pacientes tem mais de um aneurisma, e 5% tem mais de 3 ou 4 aneurismas.
São classificados em pequenos quando menores de 11 mm de diâmetro, grandes entre 11- 25 mm e gigantes os maiores que 25 mm.
Estudos recentes mostram que aneurismas não rotos foram encontrados como achados incidentais em 2,3% de 5800 pacientes saudáveis, participantes de estudo por angiorressonância magnética. Foi a segunda maior prevalência incidental depois dos meningiomas. A vasta maioria é composta de pequenos aneurismas, menores de 7 mm, de baixo risco de sangramento. Relatos recentes apontam o aumento na incidência de roturas das formações aneurismáticas classificadas como pequenas ou muito pequenas.
Aneurisma sacular aparentemente não trombosado, originando-se da trifurcação do segmento M1 da artéria cerebral média direita, vertido lateralmente, com diâmetros máximos de 8,2 mm x 7,2 mm, com colo principal abrangendo o segmento vascular propriamente dito (M1) e o tronco Sylviano principal (M2), seta.