Os infartos do tronco cerebral são responsáveis por significativas morbidades aos pacientes devido ao envolvimento de áreas eloquentes. O quadro clínico é expresso por uma coleção de sinais e sintomas que apontam a localização do infarto.
Muitos epônimos das síndromes dos infartos em tronco cerebral, são denominadas, previamente ao advento do neuroimagem, e classificadas seja como medial ou lateral do mesencéfalo, ponte e bulbo.
Qualquer obstrução do fluxo sanguíneo da ponte, seja agudo ou crônico pode causar infartos pontinos.
O estudo por tomografia é pouco sensível para infartos agudos de fossa posterior, e muitas vezes não visibilizados por este método. Os radiologistas necessitam ter um bom conhecimento da anatomia do tronco cerebral e considerar infartos nesta região quando os pacientes apresentarem com sinais específicos de envolvimento dos núcleos, nervos e tratos envolvidos, desta forma podem identificar o comprometimento agudo. O complexo arranjo anatômico dentro do tronco cerebral dos múltiplos pares cranianos e tratos nervosos descendentes e ascendentes podem ser melhor compreendidos correlacionando os sintomas clínicos que ocorrem nas síndromes de infarto do tronco cerebral com as áreas afetadas na imagem por RM.
A tomografia computadorizada (TC) é importante para excluir patologias alternativas e identificar contraindicações de tratamentos para acidentes vasculares agudos.
O estudo por ressonância magnética em imagens pesadas em difusão revelam área punctata de isquemia aguda nos infartos isquêmicos pontinos.
Os infartos pontinos podem ser classificados em dois grandes grupos: infartos pontinos paramedianos e lacunares, e a presença de placas de ateroma é o maior fator etiológico para os infartos classificados como paramedianos.
Os infartos de tronco cerebral são associados a apresentação clinica clássica, que podem ser suspeitados prévios a análise radiológica.