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CASOS CLÍNICOS

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Identificação: Meningeoma

Quadro Clínico: Cefaleia

Meningeoma

Diagnóstico:

Meningeoma

Lesão expansiva com alto sinal em T2, realce intenso e homogêneo pelo contraste, localizada em região selar e parasselar esquerda, envolvendo circunferencialmente a artéria carótida interna, com leve afilamento do calibre, apresentando extensão suprasselar, mantendo indefinição com o quiasma óptico, além de componente junto a fossa craniana média que comprime o polo temporal adjacente e componente que se estende junto ao bordo livre do tentório. Mede cerca de 40 x 38 x 31 mm (transverso x craniocaudal x anteroposterior).

 

São tumores extra-axiais e representam neoplasias mais comuns das meninges. Originam-se de células não gliais representadas pelos meningócitos ou células aracnoideas das meninges. Localizam-se em qualquer local onde se encontram as meninges, e em alguns locais onde se encontram alguns restos celulares.

Embora sejam facilmente diagnosticados e tipicamente benignos com baixa taxa de recorrência depois da cirurgia, há variantes histológicas com características imaginológicas variáveis e em algumas instâncias com comportamento agressivo.

Os meningeomas são primariamente intradurais, que pode ou não ter extensão extradural secundária.

Eles podem ser classificadas de acordo com a localização (em geral intraosseo, intraventricular, etc), variantes histológicas (células claras, rabdóides, etc) e por etiologia( induzido pós radiação, etc).

Tipicamente os meningeomas aparecem como massas de base dural, isointensas à substância cinzenta em ambas sequências pesadas em T1 e T2, com realce intenso na fase contrastada em ambos as modalidades de estudo tomografia ou ressonância magnética.

Muitos pequenos meningeomas são encontrados incidentalmente e são assintomáticos.

Os sintomas mais frequentes cefaléia em 36 %, paresias 22% e alterações do estado mental (demência, alterações comportamentais, etc) 21%.

A maioria são supratentoriais em torno de 85-90%, convexidade e parassagital em 45%.

A localização justasselar ou asa maior do esfenóide aparecem em menor frequência.

Na grande maioria dos meningeomas são classificados pela WHO grau I (benigno) (70%), e 1% grau III (anaplásico/maligno).

A tomografia é a primeira modalidade para investigação de sinais e sintomas neurológicos, e frequentemente detecta a lesão incidental.

A ressonância é o método de investigação de escolha para o diagnóstico e caracterização dos meningeomas. Quando o aspecto e localização são típicos o diagnóstico pode ser feito com um alto grau de assertividade. Em algumas instâncias, contudo, a aparência é atípica e a interpretação cuidadosa é necessária para fazer o correto diagnóstico.

No estudo por ressonância magnética os meningeomas aparecem com massas extra-axiais com extensa base dural. Podem ser usualmente homogêneas e bem circunscritas, embora muitas variáveis podem ser encontradas. Parece que a intensidade de sinal do meningeoma nas imagens pesadas em T2 correlaciona-se com os subtipos histológicos.