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CASOS CLÍNICOS

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Identificação: Homem 31 anos - Dificuldade para engolir há 5 anos, com piora recente.

Quadro Clínico: Acentuada dilatação do esôfago em toda a sua extensão

Homem 31 anos - Dificuldade para engolir há 5 anos, com piora recente.

Diagnóstico:

Megaesofago

Acentuada dilatação do esôfago em toda a sua extensão, do cárdia até o terço superior, com deslocamento esofágico à direita no mediastino posterior, com estase de restos alimentares , paredes medindo até 3 mm , diâmetro máximo de 6,2 x 5,3 cm nos eixos latero-lateral e anteroposterior, determinado leve compressão do coração , aumento do ângulo carinal e deslocamento anterior da traqueia.

Chagas Anticorpo IGG- não reagente.

 

Megaesofago ou dilatação difusa do esôfago pode ser decorrente de várias condições, dentre elas:

-Alteração da motilidade- acalasia, doença de Chagas ou escleroderma.

-Obstrução distal – câncer de esôfago ou cárdia

-Restrição benigna – úlcera péptica

-Compressão extrínseca – linfadenopatia ou banda gástrica.

 

Acalasia é uma doença da motilidade esofágica caracterizada por peristaltismo aberrante e relaxamento insuficiente do esfíncter esofágico inferior.

Incidência 0.03 a 1.63 por 100 mil pessoas por ano.

Mais comuns em homens, com pico de incidência entre 30 a 60 anos.

O quadro clínico inicia-se com progressiva disfagia para sólidos e líquidos, azia, dor torácica, regurgitação e vários graus de perda de peso ou deficiências nutricionais.

Entretanto, por causa da azia que ocorre em cerca de 27-42% dos pacientes com acalasia, a investigação inicial em geral é por esofago-estomago- duodeno (EED) e tratados com inibidores da bomba de prótons, tais como omeprazol dentre outros.

O diagnóstico é feito por endoscopia e confirmado por manometria esofágica, e é considerado padrão ouro para esta entidade.

 

Acalasia é uma doença incurável e a etiologia de base permanece desconhecida.

Acredita-se que a etiologia primária da acalasia seja a perda seletiva de neurônios inibitórios no plexo mioentérico do esôfago distal e esfíncter esofágico inferior resultando em um desiquilíbrio das atividades neuronais das funções excitatórias e inibitórias. A acalasia é classificada em I, II e III, sendo o tipo II o mais comum onde se observa aperistalse e pressão panesofageana maior que 30 mmHg. A classificação pode ser útil para auxilio no prognóstico e escolha do tratamento, e o tipo II tem melhores resultados.

doi.org/10.14309/ajg.0000000000000731