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CASOS CLÍNICOS

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Identificação: Tumor da Bainha Neural

Quadro Clínico: Homem 38 anos. Nódulo na região cervical há 4 meses. Suspeita de Tumor de bainha neural

Tumor da Bainha Neural

Diagnóstico:

Tumor da Bainha Neural

Lesão expansiva de aspecto neoplásico, de morfologia ovalada, circunscrita em seus limites, ocupando o espaço parafaríngeo esquerdo na sua porção superior, delimitado posteriormente pelo espaço paravertebral (longus collli), lateralmente pelo processo estilo-mastóideo/espaço mastigador profundo, anteriormente pelo ventre pterigóideo lateral e, medialmente pelo espaço carotídeo (carótida interna extracranial ligeiramente deslocada). As estruturas descritas são mais deslocadas que propriamente invadidas pela formação. Mede cerca de 4,0 cm x 3,3 cm x 2,6 cm nos maiores eixos.

Matriz tumoral de aspecto análogo à observada no estudo tomográfico, caracterizando-se por amplas áreas intrínsecas de sinal elevado na sequência sensível a fluido, baixo sinal na ponderação T1, denotando um padrão de liquefação ou estroma tumoral marcadamente frouxo (abundância de tecido extra-celular ou reduzida relação nucleo-citoplasmática). Individualiza-se estrutura septada ou cisto (intra-lesional). A avaliação do comportamento na sequência de difusão é limitada por artefato de susceptibilidade da cavidade oral. Sofre intensa impregnação periférica e aneliforme pelo agente de contraste.

Contíguo junto ao pólo inferior da lesão, há estrutura filamentar ocupando o espaço carotídeo (1) que, no contexto, pode corresponder ao X par, o que poderia dar suporte à suspeita aventada de neoplasia da bainha neural (glomus vagale).

ParagangliomaS também conhecidos como tumores glômicos, originam-se de células paragangliônicas que são as bases do sistema neuroendócrino extra-adrenal. Estas células têm uma variedade de habilidades regulatórias do corpo, incluindo função quimiorreceptoras, que permite que o organismo responda ao stress, tais como hipóxia, hipercapnia e hipoglicemia.

As localizações anatômicas mais comuns dos paragangliomas incluem: espaço carotídeo, forame jugular, ouvido médio e ao longo do nervo vago.  A maioria dos paragangliomas são benignos e podem ser localmente invasivos em cerca de 2-13% com características malignas. As características malignas são definidas pela presença de metástases, visto que não há critérios histológicos que definam paragangliomas malignos do seu contraponto benigo.

Paragangliomas malignos da cabeça e pescoço mais comumente demonstram metástases regionais, e muito raramente à distância.

A ressonância magnética ( RM) é o método de imagem de eleição para avaliação dos paragangliomas  Tipicamente demonstram hipossinal em sequências pesadas em T1 e isointensa em sequências pesadas em T2.  Dada a natureza vascular de muitos paragangliomas, é comum a evidência de flow-void. O aspecto de hipointenso dos flow-voids e hiperintenso em áreas hemorrágicas caracterizam a aparência de “sal e pimenta”, que é mais comum em tumores maiores que 1 cm.  Na fase contrastada mostram realce homogêneo intenso.  Nos estudos por tomografia das formas malignas podemos encontrar erosões/ envolvimento ósseo.

 

https://insightsimaging.springeropen.com/articles/10.1186/s13244-019-0701-2