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CASOS CLÍNICOS

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Identificação: Ulcera Perfurada

Quadro Clínico: Dor Abdominal

Ulcera Perfurada

Diagnóstico:

Ulcera Perfurada

 Descrição da Tomgorafia de Abdome.

Grande quantidade de líquido livre na cavidade abdominal e pélvica associado a imagens gasosas formando níveis hidroaéreos (hidropneumoperitônio). 

Distensão gástrica com nível hidroaéreo com solução de continuidade (sinais de ruptura) na transição gastroduodenal, provável úlcera perfurada. 
 Borramento difuso da gordura peritoneal e mesentérica. 

A doença gástrica é frequente mas potencialmente negligenciada causa de dor abdominal em pacientes que são atendidos no pronto socorro. O espectro de doença gástrica aguda varia de doenças auto-limitadas tais como gastrites, até condições que ameaçam a vida do paciente, incluindo perfuração, obstrução e hemorragia. Dada a larga disponibilidade e habilidade de avaliar o abdome total por tomografia computadorizada , este método é amplamente utilizado.

Embora a endoscopia permaneça como uma importante ferramenta para avaliação de doenças gástricas, o método é mais invasivo e não facilmente disponível em ambiente de pronto atendimento.

A perfuração é a mais comum das complicações da úlceras PUD ( Peptic ulcer disease). As úlceras são mais comumente detectadas ao método tomográfico quando perfuram, por que o defeito é transmural e há acúmulo de gás e fluido extra-luminal no sítio da  perfuração.

A perfuração de ulcera gástrica pode ocorrer na neoplasia maligna gástrica, particularmente massas como adenocarcinoma, linfoma, tumor gastrointestinal estromal ( GISTs). A perfuração de adenocarcinoma gástrico ocorre tipicamente em pacientes acima de 65 anos com doença avançada. Em pacientes com estágios mais precoces da doença a massa focal ulcerada pode perfurar se a ulceração for profunda. Outras características  de perfuração de causa maligna gástrica incluem massas focais com paredes espessadas e substituídas por tecido de partes moles na submucosa. Observa-se também sinais malignos extra-gástricos como linfadenopatia ou metástases.

Radiographics vol 35 no 7  2015https://doi.org/10.1148/rg.2015150062