Acidente vascular cerebral é a segunda maior causa de morte no mundo, depois das doenças isquêmicas cardíacas. É a primeira causa de morte de todas as doenças neurológicas, com alto índice de morbidade. O principal caminho para a prevenção dos acidentes vasculares cerebrais é identificar e prevenir dos fatores de risco. Há riscos não mutáveis tais como idade, sexo e história familiar. Hipertensão arterial, tabagismo, hiperlipidemia, diabetes mellitus e fibrilação atrial tem sido identificados como fortes fatores de risco modificáveis para acidentes vasculares cerebrais.

Vários estudos mostram que podem haver outros fatores implicados que se modificados poderiam reduzir os riscos de acidente vascular cerebral tal como ácido úrico.

O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas no ser humano. Embora a  molécula em si tenha propriedades protetoras, quando em níveis elevados pode adquirir características opostas. Quando o nível sérico do acido úrico atinge o valor correspondente a três vezes o normal ele rapidamente cristaliza e compacta nas articulações, rins, e estruturas vasculares.  Gota é a principal doença associada a hiperuricemia, mas há estudos  sugerindo que esta envolvido na etiologia de várias outras  doenças clinicas tais como inflamações sistêmicas, síndromes metabólicas, pré-eclampsia, hipertensão arterial, doenças renais, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.

Nesse estudo os níveis elevados de ácido úrico tem sido visto como um fator de risco independente para acidentes vasculares cerebrais. É essencial a identificação de possíveis fatores de risco para acidentes vasculares cerebrais e tratá-los quando podem ser modificados.

https://www.jneuro.com/neurology-neuroscience/the-relationship-between-serum-uric-acid-level-and-ischemic-stroke-and-its-subtypes.pdf