A imunidade para COVID-19 – ABORDAGENS RECENTES.

No final do ano de 2019, foi notificado o surgimento de uma pneumonia misteriosa em Whuan, cidade chinesa de 11 milhões de habitantes, na província de Nubei, situada no sudeste. Os cientistas chineses determinaram que o agente responsável é um novo coronavirus, relacionado ao SARS já identificado na China em 2003.

Seis meses mais tarde, já confirmado cerca de dez milhões de casos,a pandemia de COVID-19 se tornou a pior crise de saúde no século. Observou-se número crescente de casos fatais em torno de 500.000 pessoas em todo o mundo.

A comunidade científica se mobilizou de forma vertiginosa para o estudo da doença  COVID- 19 e o vírus SARS-CoV-19.

Um dos aspecto mais marcantes da COVID-19 são as importantes diferenças nas apresentações clínicas. Algumas pessoas nunca desenvolvem sintomas, enquanto outras, umas aparentemente saudáveis, tem pneumonia grave ou mesmo fatal. “As diferenças no resultado clínico são dramáticas”, diz Kári Stefánsson, geneticista e chefe-executivo da DeCODE Genetics em Reykjavik, cuja equipe se empenha na procura de variantes do genoma humano que possam justificar tais diferenças clínicas.

O quadro completo da imunidade contra SARS-CoV-2,irá além dos limites dos anticorpos, “é um novo vírus”.

Há trabalhos já direcionados para catalogar mutações genéticas do SARS-Cov-2. Tais mutações possuem o potencial de reduzir a eficácia das vacinas, alterando a capacidade dos anticorpos e das células T de reconhecer o patógeno.

https://www.nature.com/articles/d41586-020-01989-z