A maioria das hospitalizações por COVID nos Estados Unidos foram atribuídas a condições cardiometabólicas pré-existentes.

Os autores estimam que a soma total  de 906,848 de pacientes adultos hospitalizados por COVID ,nos Estados Unidos em novembro de 2020, 30% foram atribuido à obesidade, 21% para hipertensão, 21% para diabetes, 12% para insuficiência cardíaca.

Os autores estimam que uma redução de 10% nessas quadro condições cardiometabólica teriam potencialmente evitado 11,1% das hospitalizações por COVID.

Se os indivíduos se exercitassem um pouco mais e comessem de maneira mais saudável, veriamos melhorias no diabetes e na hipertensão arterial em apenas poucas semanas. Deveriamos anexar estas informações junto as mensagens para lavar as mãos, distanciar-se socialmente e usar mascaras.

COVID 19 é uma pandemia rápida no topo da lenta pandemia de obesidade e diabetes.

O governo já havia encorajado a população na pratica de exercício físicos e perda de peso, e todos os programas disponíveis no auxílio da mudança de estilo de vida não ajudaram.

O conceito de dissonância cognitiva é aplicável. Embora as pessoas estejam cientes dos riscos, elas tem grande dificuldade em mudar o comportamento.

Reconhecendo a dificuldade em persuadir as pessoas a mudarem de hábitos, o autor destaca que a pandemia COVID é um evento excepcional e faz-se necessário com que a maioria das pessoas mudem este comportamento.

As pessoas mudariam sua dieta e hábitos de exercício se recebessem uma mensagem clara de que isso poderia reduzir o risco de um resultado COVID grave.

Ressalta a importância das ações das principais partes interessadas: governo, sociedade cardiovasculares e empresas, para entregar esta  mensagem.

“Todos os dias deveriamos ouvir  conselhos para comer mais vegetais e menos batatas fritas, refrigerantes e alimentos processados e caminhar um pouco mais”. Isso pode ter um efeito enorme nos resultados da doença COVID e na saúde pública em geral. Com a observação que pessoas mais velhas, especialmente com comorbidades ( diabetes, doenças cardíacas e pulmonares, correm maior risco de manifestações mais graves da doença COVID 19.

 Most severe COVID tied to four cardiometabolic conditions

https://www.medscape.com/viewarticle/946488#vp_3

February 25, 2021